A musica que respiramos


A música é tão presente em nossas vidas, que nem nos damos conta. Poderíamos fazer um paralelo de raciocínio com a ideia de que o ar (mais especificamente, o oxigênio) é tão importante que não nos damos conta de sua presença; somente na sua ausência é que nos damos conta de quão indispensável ele é. Seguindo este pensamento, poderíamos dizer que a ação da música, qual o oxigênio, em nossas vidas ocorre sem que percebamos.

Uma “simples” experiência musical, não é tão simples e não é única, isto é, igual para todos. O som não é só som. É também memória, gostos, gesto, sensações, alegrias, tristezas, dinâmica, movimento, esquecimento, lembrança, retomada, piano, forte, abrupto, suave, falta de ar…
Essa natureza da música (instrumental ou da canção) pode ser mais explorada em diversas situações. O cinema disso já se vale. A escola ainda precisa aprender a lidar com isso, por ser ela um espaço privilegiado para o fomento de experiências profundas, para [muito] além dos conteudismo ou das “experiências” (exatas ou de humanidades) de laboratório que só fazem confirmar postulados.
A música pode ajudar a nos sentirmos vivos, justamente pelo fato de que não se limita aos sons, mas joga com o nosso interior. Podemos escolher corroborar padrões de mainstream (Xuxas e galinhas pintadinhas) ou ampliar nossas próprias experiências de escuta. A aula de música pode ter mais música. A musica não é exclusividade dos músicos. Qualquer aula pode ter mais música. Aliás, em qualquer lugar, espaço-tempo pode haver música. Aliás já há.


Escrevi este post ouvindo Gustav Mahler – Symphony No. 5 in C-Sharp Minor, 4th Movement, Adagietto. de Rachmaninov #np na #SoundCloud
https://soundcloud.com/rachmaninov-1/mahler-adagietto

2 comentários

  1. A música é a ciência das artes sem ela não existiriamos é como ar que respiramos.Deus é Músico. Amém

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