Debate – O Ensino Musical nas Escolas


Buscando apoiar a aprovação da Lei 1.1769 de 2008, que determina a obrigatoriedade do ensino musical nas escolas, o projeto Brasil de Tuhu promoverá um debate sobre o tema na próxima segunda-feira.

Apesar da lei determinar que em 2012 toda escola teria que ter o ensino musical em sua grade curricular, é sabido que poucas foram as que de fato conseguiram implementar tal determinação. Dessa forma, torna-se necessário pensar uma proposta de como o ensino musical poderá ser colocado em prática de maneira realista nas escolas do país. Para ajudar na formulação de tal proposta, o projeto Brasil de Tuhu propõe o seguinte debate:

DEBATE – O ENSINO MUSICAL NAS ESCOLAS
24/09 – 14h às 18h
Cinema – Campus Rebouças – Universidade Estácio de Sá
Rua do Bispo, 83

Veja a programação e os participantes:

 14H ÀS 15H30 – HISTÓRICO, SITUAÇÃO ATUAL, DIRETRIZES E BASES

Dra. Regina Márcia Simão Santos – UNIRIO
Desenvolve pesquisas em educação musical, Docente da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), atuou na Graduação e Pós-Graduação em Música (Mestrado e Doutorado), que coordenou. Possui larga experiência na educação básica e em projetos sociais, desenvolvendo trabalhos de consultoria. Maiores informações: http://lattes.cnpq.br/9164295294690031

Estevão Moreira – ABEM
Músico, professor, pesquisador, regente, compositor e filósofo. Mestre em Música e Educação (UNIRIO) e Licenciado em Música (USP). Atualmente é professor de música no Colégio Santo Inácio (RJ), representante da Associação Brasileira de Educação (ABEM) no Rio de Janeiro e co-fundador da comunidade “Professores de Música do Brasil” e do Fórum de Partilha de Práticas em Educação Musical (FOPPEM). Dedica-se ao exame de questões linguageiras, éticas e educacionais (co)relacionadas com as práticas musicais, com um enfoque da pragmática wittgensteiniana. É autor de artigos sobre filosofia, música e educação acessíveis no blog/site: estevaomoreira.wordpress.com

15H30 ÀS 16H45 – EXEMPLOS DE SUCESSO

Mediador: Tim Rescala
Carla Rincón (sobre o “El Sistema” da Venezuela)
Com 19 anos Carla iniciou sua carreira como professora, dando aulas no conservatório Simón Bolívar, onde se dedicou à educação de crianças e adultos e nas missões de ensino o Sistema FESNOJIV, dentro e fora da Venezuela

Karina Trotta (Bairro Educador)
Pedagoga pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro especializada em Supervisão Educacional. Atuou em diversas escolas privadas do Rio de Janeiro na área de Tecnologia Educacional e coordenação pedagógica de Educação Infantil e Ensino Fundamental. Atualmente é Coordenadora Pedagógica do Projeto Bairro Educador que faz parte do Programa Escolas do Amanhã da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro. São 51 Bairros Educadores, totalizando 209 unidades escolares espalhadas pela cidade.

José Henrique de Campos (Projeto Guri)
Diretor Educacional do Projeto Guri da Secretaria de Cultura do Governo do Estado de São Paulo. Bacharel em Violão pela USP e Mestre em Música pela UNESP, é integrante do Quarteto TAU de violões. Como Diretor Educacional atua na elaboração de métodos de ensino e na formação para educadores musicais. Maiores informações: https://www.facebook.com/ProjetoGuri

José Lavrador Kevorkian (Projeto Bem me quer Paquetá)
Diretor Presidente da Casa de Artes Paquetá, Coordenador dos projetos: Bem Me Quer Paquetá, Centro de Memória da Ilha de Paquetá, Reviver Paquetá e O que é que a baía tem?.
Maiores informações: www.casadeartes.orgwww.bemmequerpaqueta.org

Maestro Jony William Villela Viana (Projeto Orquestrando a Vida)
Fundador e presidente do Centro Cultura Musical de Campos e da entidade Orquestrando a Vida, primeira entidade a representar o “El Sistema” Venezuelano no Brasil. Atua como diretor artístico da Orquestra Sinfônica Mariuccia Iacovino, da Orquestra e Coro Municipal de Campos dos Goytacazes e do FEMUSICA (Festival Internacional de Música de Inverno de Campos).

17H ÀS 18H – O QUE ESPERAR PARA O FUTURO

Dra. Alícia Maria Almeida Loureiro – FaE/UFMG
É professora do curso de Pedagogia da UAB/UFMG – Universidade Aberta do Brasil e Coordenadora de Ensino da Magistra – Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores, da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais.

Ermelinda Paz– Unirio e UFRJ
Livre-Docente pela UNIRIO, Professora Titular (UFRJ), Adjunto IV (UNIRIO), aposentada. Pesquisadora do CNPq e líder do grupo de pesquisa Música e Educação Brasileira/UFRJ. Maiores informações: http://www.ermelinda-a-paz.mus.br

Dra. Rosaura Baião – Coordenadora Pedagógica Nacional do Curso de Letras – Universidade Estácio de Sá
Professora Universitária de Língua Portuguesa, Linguística, Produção Textual, orientação de trabalhos acadêmicos. Atividade iniciada em 1994.
Coordenadora Pedagógica nacional do curso de Letras da Universidade Estácio de Sá desde 2009.
Pesquisadora na área de Leitura e Metodologia de Ensino de Língua Materna.
Autora de artigos na área de Linguística, na área de Leitura e na área de Metodologia de Ensino. Atualmente escrevendo livro sobre Metodologia de Ensino de Língua Portuguesa.

6 comentários

  1. Chega ser perverso, haver currículo escolar sem música!…Isto é negar a abertura de “horizontes” de sensibilidade e felicidade aos educandos…

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  2. Olá professores . Parabéns pela iniciativa de manter este debate em pauta. Penso que o problema principal são as poucas universidades de Música. Só temos 3 aqui no estado do RJ. Seria muito bacana se abríssemos mais um curso na UERJ e outro na UFF. Desta forma formaríamos mais profissionais. Pois a proporção de professores de Música licenciado para a quantidade de escolas no Brasil, é de menos de 5 %.

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  3. A sistematização do ensino da música na escola realmente seria ótimo, no entanto, a realidade ainda não permite, pois o número de profissionais da área , com formação específica ainda é insignificativo pelo número de escolas.

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  4. Estevão querido, teve “anais” do evento? Release ou coisa parecida?? Aguardo, abço,
    Cássia Cotrim

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  5. Olá Cássia!

    O evento foi filmado e procurei saber se haverá a publicação do material audiovisual das mesas.
    Caso haja alguma novidade, avisarei!

    abs!
    Estevão

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  6. Olá Rosana,

    Obrigado pelo comentário importante.
    De fato, esta dificuldade está evidente na própria formulação da lei, que não dá elementos claros e livres de equívocos e interpretações diversas. Esta falta de convergencia nas leituras da lei — com seus diferentes pressupostos e intenções — pode fazer com q a lei seja aplicada de diferentes formas. Isso evidencia, por outro lado, um processo em constante construção e, portanto, ao meu ver, esta sistematização está ocorrendo aos poucos no fazer-fazendo.

    Atenciosamente!
    Estevão

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